quinta-feira, 9 de setembro de 2010

POBREZA

A pobreza pode ser entendida em vários sentidos, principalmente:
  • Carência material; tipicamente envolvendo as necessidades da vida cotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais
  • Falta de recursos económicos; nomeadamente a carência de rendimento ou riqueza (não necessariamente apenas em termos monetários). As medições do nível económico são baseadas em níveis de suficiência de recursos ou em "rendimento relativo". A União Europeia, nomeadamente, identifica a pobreza em termos de "distância económica" relativamente a 60% do rendimento mediano da sociedade.
  • Carência Social; como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação e a informação. As relações sociais são elementos chave para compreender a pobreza pelas organizações internacionais, as quais consideram o problema da pobreza para lá da economia.
  • Carência energética para mudar o que não pode ser mudado, o impossível esta dentro de vossa mente, a superação dos paradigmas faz a ponte de um estado-baixo em estado-alto. Falta de auto-estima, baixa espiritualidade. 

Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação

Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO, sigla de Food and Agriculture Organization; também ONUAA, sigla de Organisation des Nations Unies pour l’alimentation et l’agriculture) é uma organização das Nações Unidas cujo objetivo declarado é elevar os níveis de nutrição e de desenvolvimento rural.
Para isso, realiza programas de melhoria da eficiência na produção, elaboração, comercialização e distribuição de alimentos e produtos agropecuários de granjas, bosques e pescarias.
Também é missão deste organismo preparar as nações em desenvolvimento para fazer frente a situações de emergência alimentar. Em certos casos, também presta socorro a populações famélicas.
Promove investimentos na agricultura, o aperfeiçoamento da produção agrícola e da criação de gado e a transferência de tecnologia aos países em desenvolvimento. Também fomenta a conservação dos recursos naturais, estimulando o desenvolvimento da pesca, piscicultura e as fontes de energia renováveis.
De acordo com a própria FAO, suas principais atividades são:
  • Desenvolver assistência para países subdesenvolvidos
  • Informação sobre nutrição, comida, agricultura, florestamento e pesca
  • Aconselhamento a governos
  • Servir como um fórum neutro para discutir e formular políticas nos principais assuntos relacionados a agricultura e alimentação
A FAO foi fundada a 16 de Outubro de 1945, em Quebeque, Canadá. Desde 1951, sua sede está em Roma, Itália. Em 2000, tinha 181 membros (180 países e a União Européia).



ÍNDICE DE POBREZA NO MUNDO




O Índice de Pobreza Humana (IPH) serve como indicador da taxa de pobreza que existe em determinado país;
Pondera de três variáveis:
  1. Curta duração da vida (o percentual da população, em cada país, que não atinge os 40 anos);
  2. Falta de educação elementar (o percentual da população analfabeta);
  3. Falta de acesso aos recursos públicos e privados (percentagem composta das pessoas com falta de acesso ao s

ÁFRICA O CONTINENTE MAIS POBRE DO MUNDO


Apresenta grande diversidade étnica, cultural e política. Nesse continente são visíveis as condições de pobreza, sendo o continente africano o mais pobre de todos; dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida, etc.), pelo menos 21 são africanos.[2] Apesar disso existem alguns poucos países com um padrão de vida razoável (comparável no máximo a Bulgária), assim não existe nenhum país realmente desenvolvido na África.[3] O subdesenvolvimento, os conflitos entre povos e as enormes desigualdades sociais internas, são o resultado das grandes modificações introduzidas pelos colonizadores europeus. Atualmente os países africanos mais desenvolvidos são Líbia, Maurícia e Seicheles, com qualidades de vida superiores a de países como Brasil, México e Ucrânia. Ainda há outros países africanos com qualidades de vida e indíces de desenvolvimento razoáveis, podendo destacar a maior economia africana, a África do Sul e outros países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.


A áfrica é um exemplo de pura miséria e não era pra ser assim, pois é possuidora de enormes belezas naturais da qual poderiam ser exploradas para turismo e desenvolvimento. Mas a corrupção corre solta, e ao invés do dinheiro entrar e auxiliar o povo vai pros bolsos dos governantes.

O continente africano é um grande produtor e exportador de produtos oriundos da produção agrícola, no entanto não consegue alimentar sua população. A África apresenta um elevadíssimo número de subnutridos, isso lhe dá a condição de pior do mundo nesse aspecto.

O continente se caracteriza pela presença da fome, realidade que aumenta a cada dia. Os países que mais sofrem com a fome são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria e Angola.

As estimativas são pessimistas, segundo um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa em Política de Alimentação, o número de crianças subnutridas subirá cerca de 18%, estimativa para o ano de 2020.
De acordo com o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU, James Morris, a escassez de alimento na África provoca a instabilidade política, desse modo, a fome é, ao mesmo tempo, causa e conseqüência da pobreza. Além disso, é causa e conseqüência dos conflitos.
No mesmo estudo foi divulgada outra estimativa, que afirma que nos próximos 20 anos o continente africano terá uma diminuição na produção de alimentos em cerca de 20%, fato desencadeado pelos conflitos internos.

Segundo estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 150 milhões de pessoas africanas não tem acesso à quantidade mínima de calorias diárias. E o pior, outros 23 milhões podem literalmente morrer de fome ou por causas provenientes da mesma, como insuficiência de determinados nutrientes no organismo: falta de potássio, proteína, cálcio, entre outros.

É de conhecimento de todos que a África convive com o problema da fome, agora basta saber quais fatores desencadearam as diversas mazelas sociais que essa parte do mundo se sujeita.
Uma das causas da fome está ligada à forma de ocupação do território e a extrema dependência econômica externa, herdada do período do colonialismo. Isso é agravado ainda mais com o acelerado crescimento populacional.

As taxas de crescimento natural na África são as mais elevadas do mundo. Para se ter uma idéia, a população africana em 1950 era constituída por 221 milhões de pessoas, atualmente, são mais de 850 milhões.
São muitos os motivos que proporcionam esta situação deplorável. A seguir, os fatores que favorecem a proliferação da fome no continente:

• Ocupação de grande parte das terras para o plantio de culturas monocultoras destinadas à exportação, portanto não produzem alimentos que abastecem o mercado interno.

• Diminuição da oferta de alimentos no continente.

• Grande ocorrência de desertificação, em razão da ocupação de áreas impróprias para agricultura.

• Diminuição das pastagens e terras férteis no continente.

• Os conflitos étnicos que resultam em guerras civis.

Em suma, o que temos é um quadro socioeconômico bastante debilitado, e as perspectivas são negativas em relação a esse continente.


 

A barreira de 1 bilhão de pessoas que sofrem desnutrição será superada em 2009 em consequência da crise econômica mundial, anunciou nesta sexta-feira a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A entidade define como subnutrida a pessoa que ingere menos de 1.800 calorias por dia. "Pela primeira vez na história da humanidade, mais de 1 bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de desnutrição em todo o mundo", adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial. "O número supera em quase 100 milhões o do ano passado e equivale a uma sexta parte aproximadamente da população mundial", destaca a agência especializada da ONU, que tem sede em Roma. O diretor da Divisão de Desenvolvimento Econômico Agrícola da FAO, Kostas G. Stamoulis, disse que é a primeira vez na história que o mundo tem tantos famintos. Para ele, a situação é uma contradição, porque o mundo tem muita riqueza, apesar da crise. "Neste ano, temos quase um recorde da colheita de grãos, então não há falta de comida, há falta de acesso."

fome


América Latina
54 milhões de pessoas passam fome na América Latina e Caraíbas, segundo o director-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). 
Na América do Sul registou-se uma redução do número de pessoas subnutridas, que passou de 42 milhões para 33 milhões, mas na América Central houve um aumento de 17 a 19% e nas Caraíbas de 26 a 28%.
As crises económicas na Argentina e Brasil fizeram regredir vastas regiões, alastrando a fome.
O director-geral da FAO afirma que apesar da importância estratégica da agricultura para combater esta situação, nos últimos 10 anos o crescimento do sector agrícola no continente foi fraco, alcançando apenas 2,7% no ano 2000. Um dos factores que impede o crescimento da mesma, deve-se à concorrência dos países mais desenvolvidos, cuja agricultura é fortemente subsidiada pelos respectivos estados.
211 milhões de latino-americanos e caribenhos vivem abaixo da linha de pobreza, com um aumento de 11 milhões desde 1990. (Junho de 2002).
As perspectivas futuras continuam a ser pouco risonhas para toda a América Latina. Os efeitos da globalização far-se-ão sentir por muito tempo, nomeadamente através de continuas crises económicas. As suas frágeis economias estão hoje à mercê das empresas dos países mais ricos. 

 Ásia
A situação é particularmente dramática no Afeganistão, onde cinco a dez milhões de pessoas estão ameaçadas de fome, mas também muito grave na Coreia do Norte, Mongólia, Arménia, Geórgia e Tajiquistão, etc.(Dados de 2002).




A fome infantil


Conseqüências da fome

As conseqüências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e o aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças. A desnutrição, principalmente devido a falta de alimentos energéticos e proteínas, aumentam nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções.

Classe dominante

Alterar essa situação significa alterar a vida da sociedade, o que pode não ser desejável, pois iria contrariar os interesses e os privilégios em que se assentam os grupos dominantes. É mais cômodo e mais seguro responsabilizar o crescimento populacional, a preguiça do pobre ou ainda as adversidades do meio natural como causas da miséria e da fome no Terceiro Mundo.

O Brasil e a fome

O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.
Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.
Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas, vendo seu patrimônio aumentar sensivelmente e ganhando grande poder político.
A produção para o mercado externo, visando à entrada de divisas e ao pagamento da dívida externa, vem crescendo, enquanto a diversidade da produção de alimentos dirigida ao mercado interno tem diminuído, ficando numa posição secundária. Ao lado disso, milhões de pessoas vivem em favelas, na periferia das grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, entre outras. O caso das migrações internas é um problema gerado dentro da própria nação. Grande parte dos favelados deixou terras de sua propriedade ou locais onde plantavam sua produção agrícola. Nos grandes centros, essas pessoas vão exercer funções mal pagas, muitas vezes em trabalho não regular. Quase toda a família trabalha, inclusive as crianças, freqüentemente durante o dia inteiro, e alimenta-se mal, raramente ingerindo o suficiente para repor as energias gastas. Nesse círculo vicioso, cada vez mais famílias se aglomeram nas cidades passando fome por não conseguir meios para suprir sua subsistência.
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DESNUTRIÇÃO
A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva.
Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais.
Subnutrição
É uma deficiência de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de uma ingestão insuficiente devido a uma dieta pobre; de uma absorção deficiente do intestino dos alimentos ingeridos (má absorção); do consumo anormalmente alto de nutrientes pelo corpo; ou da perda excessiva de nutrientes por processos como a diarréia, sangramento (hemorragia), insuficiência renal.
Hipernutrição
É um excesso de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de comer demais (ingestão excessiva); ou do uso excessivo de vitaminas ou outros suplementos.
A desnutrição se desenvolve em fases: primeiro ocorrem alterações na concentração de nutrientes no sangue e nos tecidos, a seguir acontecem alterações nos níveis de enzimas, depois passa a ocorrer mal funcionamento de órgãos e tecidos do corpo e então surgem sintomas de doença e pode ocorrer a morte.
O corpo necessita de mais nutrientes durante certas fases da vida, especialmente na infância e adolescência; durante a gravidez; e enquanto a mãe está amamentando. Na velhice as necessidades alimentares são menores, mas a capacidade de absorver os nutrientes também está freqüentemente reduzida. Assim, o risco de subnutrição é maior nestas etapas da vida, e ainda mais entre pessoas economicamente desprovidas.
Avaliação nutricional
Para avaliar o estado nutricional de uma pessoa, o médico precisa conhecer a dieta e problemas médicos que possam existir, realizar um exame físico, e algumas vezes solicitar exames de laboratório - os níveis sangüíneos de nutrientes e substâncias que dependem dos níveis destes nutrientes (como hemoglobina, hormônios da tiróide e a transferrina) podem ser medidos.
Para determinar a história dietética de uma pessoa, o médico pergunta que alimentos foram comidos nas 24 horas prévias e que tipos de alimentos normalmente são consumidos. É muito comum pedir à pessoa que mantenha um diário de comida no qual ele anote tudo o que comer durante alguns dias. Durante o exame físico, o médico observa o aspecto geral e o comportamento da pessoa bem como a distribuição da gordura do corpo e avalia o funcionamento dos órgãos e sistemas.
Deficiências nutricionais podem causar várias doenças. Por exemplo:
 
Hemorragia gastro-intestinal pode causar anemia por deficiência de ferro.
Uma pessoa sendo tratada com altas doses de vitamina A para acne pode desenvolver dores de cabeça e visão dupla como resultado da concentração da vitamina A.
Qualquer sistema do corpo pode ser afetado por uma desordem nutricional. Por exemplo:
 
o sistema nervoso é afetado pela deficiência de niacina (pelagra), deficiência de tiamina - vitamina B1 (beribéri), deficiência ou excesso de vitamina B6 (piridoxina), e deficiência de vitamina B12.
O paladar e o olfato são afetados pela deficiência de zinco
O sistema cardiovascular é afetado pelo beribéri, pela obesidade, por uma dieta com muita gordura que leva à hipercolesterolemia e à doença coronariana, ou por uma dieta com excesso de sal que conduz à hipertensão.
O trato gastro-intestinal é afetado pela pelagra, deficiência de ácido fólico e alcoolismo.
A boca (lábios, língua, gengivas e membranas mucosas) é afetada pela deficiência de vitaminas do complexo B e pelo escorbuto (deficiência de vitamina C).
A deficiência de iodo pode resultar no aumento da glândula tireóide.
Uma tendência aumentada para sangramentos e sintomas cutâneos como erupções, secura e inchação por retenção de líquidos (edema) podem acontecer no escorbuto, deficiência de vitamina K, deficiência de vitamina A e no beribéri.
Os ossos e articulações são afetados pelo raquitismo (deficiência de vitamina D), osteoporose e escorbuto.
Fatores de risco
As crianças formam uma faixa da população particularmente susceptível à subnutrição, pois elas precisam de uma maior quantidade de calorias e nutrientes para o seu crescimento e desenvolvimento.
Elas também podem desenvolver deficiências de ferro, ácido fólico, vitamina C e cobre se receberem dietas inadequadas.
A ingestão insuficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes pode conduzir à desnutrição protéico-calórica, uma forma particularmente severa de subnutrição, que retarda o crescimento e o desenvolvimento.
Na medida em que as crianças chegam à adolescência, suas exigências nutricionais crescem devido ao aumento das suas taxas de crescimento.
As gestantes ou mães que amamentam têm uma necessidade aumentada de todos os nutrientes para prevenir a subnutrição nelas e no seu bebê.
O bebê de uma mãe alcoolista pode ser física e mentalmente prejudicado pela síndrome alcoólica fetal, pois o abuso de álcool e a subnutrição resultante afetam o desenvolvimento fetal.
Uma criança que é amamentada exclusivamente ao seio pode desenvolver deficiência de vitamina B12 se a mãe for uma vegetariana que não come nenhum produto de origem animal.
Quem tem risco de subnutrição?
 
As crianças com pouco apetite.
Adolescentes que passam por surtos de crescimento rápido
Velhos
Pessoas que têm doença crônica do trato gastrointestinal, fígado, ou rins
Pessoas em dietas rigorosas por muito tempo
Vegetarianos
Pessoas com dependência de álcool ou outra droga que não se alimentam adequadamente
As pessoas que tomam remédios que interferem com o apetite ou com a absorção ou exceção de nutrientes
Pessoas com anorexia nervosa
Pessoas que têm febre prolongada, hipertireoidismo, queimaduras, ou câncer
Pessoas idosas podem ficar subnutridas por causa da solidão, incapacidades físicas e mentais, imobilidade ou doença crônica. Além disso, sua capacidade de absorver os nutrientes está reduzida, contribuindo para problemas como anemia por deficiência de ferro, osteoporose e osteomalácia.
O envelhecimento é acompanhado de uma perda progressiva da massa muscular, independentemente de doenças ou deficiência dietética. Essa perda responde pela redução que acontece no metabolismo, pela diminuição do peso corporal e pelo aumento da taxa de gordura do corpo de aproximadamente 20 a 30 por cento nos homens e 27 a 40 por cento em mulheres. Por causa dessas mudanças e uma redução na atividade física, as pessoas mais velhas necessitam menos calorias e menos proteínas do que as pessoas mais jovens.
Pessoas com alguma doença crônica que cause má absorção tendem a ter dificuldade em absorver vitaminas lipossolúveis (A, D, E, e K), vitamina B12, cálcio, e ferro. As doenças do fígado prejudicam o armazenamento das vitaminas A e B12 e interferem com o metabolismo de proteínas e glicose.
Pessoas que têm doença renal, incluindo aquelas em diálise, são propensas a deficiência de proteínas, ferro, e vitamina D.
A maioria dos vegetarianos não come carne, mas come ovos e laticínios. A deficiência de ferro é o único risco desse tipo de dieta.
Vegetarianos tendem a viver mais e a desenvolver menos condições incapacitantes crônicas do que as pessoas que comem carne. Porém, a saúde melhor dessas pessoas também pode ser resultado da abstenção de álcool e tabaco e da tendência delas se exercitarem regularmente.
Vegetarianos que não consomem nenhum produto animal estão em risco de desenvolverem deficiência de vitamina B12, além de ferro.
Muitas dietas da moda afirmam aumentar o bem-estar ao reduzir o peso; porém, dietas altamente restritivas são nutricionalmente insalubres: essas dietas podem resultar em deficiências de vitaminas, minerais e proteínas; em doenças que afetam o coração, rins e o metabolismo e até mesmo em algumas mortes. Pessoas em dietas muito hipocalóricas (menos de 400 calorias por dia) não conseguem manter a saúde por muito tempo.
Entre o extremo da inanição e a nutrição adequada, há vários graus de nutrição inadequada, como a desnutrição protéico-calórica, uma das principais causas de morte em crianças nos países em desenvolvimento.
Desnutrição protéico-calórica
A desnutrição protéico-calórica é causada por uma ingestão inadequada de calorias, resultando em uma deficiência de proteínas e micronutrientes (nutrientes necessários em quantidades pequenas, como vitaminas e alguns minerais). O crescimento rápido, uma infecção ou uma doença crônica pode aumentar a necessidade por nutrientes, particularmente nas crianças que já são subnutridas.
Sintomas
Há três tipos de desnutrição protéico-calórica: seca (a pessoa está magra e desidratada), molhada (a pessoa está inchada por causa de retenção de líquidos) e um tipo intermediário.
O tipo seco, chamado marasmo, é resultante da fome quase total. A criança que tem marasmo ingere muito pouca comida, freqüentemente porque a mãe não pode amamentar e é extremamente magra devido a perda de músculo e gordura corporal. Quase invariavelmente desenvolve alguma infecção.
O tipo molhado é chamado kwashiorkor, uma palavra africana que significa "primeira criança-segunda criança". Vem da observação de que a primeira criança desenvolve kwashiorkor quando a segunda criança nasce e substitui a primeira criança no peito da mãe. A primeira criança, desmamada, passa a ser alimentada com uma sopa de aveia que tem baixa qualidade nutricional comparada com o leite de mãe, assim a criança não se desenvolve. A deficiência de proteína no kwashiorkor é normalmente mais significativa que a deficiência calórica, resultando em retenção fluida (edema), doença de pele, e descoloração do cabelo. Como as crianças desenvolvem kwashiorkor depois que são desmamadas, elas são geralmente mais velhas do que as que tem marasmo.
O tipo intermediário de desnutrição protéico-calórica é chamado kwashiorkor - marasmático. Crianças com esse tipo retêm algum fluído e tem mais gordura corporal do que as que tem marasmo.
O kwashiorkor é menos comum do que o marasmo e normalmente acontece como kwashiorkor - marasmático. Tende a ser limitado a algumas partes do mundo (África rural, Caribe, Ilhas do Pacífico, e Sudeste da Ásia) onde as comidas utilizadas para desmamar os bebês - como inhame, mandioca, arroz, batata-doce e bananas verdes - são deficientes em proteína.
A deficiência de proteína prejudica o crescimento do corpo, a imunidade, a cicatrização e a produção de enzimas e hormônios. Tanto no marasmo quanto no kwashiorkor a diarréia é comum.
O desenvolvimento comportamental pode ser extremamente atrasado na criança severamente subnutrida e pode acontecer retardamento mental. Normalmente, uma criança que tem marasmo é mais severamente afetada do que uma criança mais velha que tem kwashiorkor.
Prognóstico
Até 40% das crianças que têm desnutrição protéico-calórica morrem. A morte durante os primeiros dias de tratamento normalmente é causada por um desequilíbrio eletrolítico, uma infecção, hipotermia ou parada cardíaca.
A recuperação é mais rápida no kwashiorkor do que no marasmo.
Os efeitos a longo prazo da desnutrição na infância são desconhecidos. Quando as crianças são tratadas adequadamente, o fígado e o sistema imunológico se recuperam completamente. Porém, em algumas crianças, a absorção intestinal de nutrientes permanece comprometida. O grau de prejuízo mental está relacionado a quanto tempo uma criança ficou subnutrida, quão severa foi a desnutrição e com que idade começou

Versão para Impressão DESNUTRIÇÃO A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva. Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais. Subnutrição É uma deficiência de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de uma ingestão insuficiente devido a uma dieta pobre; de uma absorção deficiente do intestino dos alimentos ingeridos (má absorção); do consumo anormalmente alto de nutrientes pelo corpo; ou da perda excessiva de nutrientes por processos como a diarréia, sangramento (hemorragia), insuficiência renal. Hipernutrição É um excesso de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de comer demais (ingestão excessiva); ou do uso excessivo de vitaminas ou outros suplementos. A desnutrição se desenvolve em fases: primeiro ocorrem alterações na concentração de nutrientes no sangue e nos tecidos, a seguir acontecem alterações nos níveis de enzimas, depois passa a ocorrer mal funcionamento de órgãos e tecidos do corpo e então surgem sintomas de doença e pode ocorrer a morte. O corpo necessita de mais nutrientes durante certas fases da vida, especialmente na infância e adolescência; durante a gravidez; e enquanto a mãe está amamentando. Na velhice as necessidades alimentares são menores, mas a capacidade de absorver os nutrientes também está freqüentemente reduzida. Assim, o risco de subnutrição é maior nestas etapas da vida, e ainda mais entre pessoas economicamente desprovidas. Avaliação nutricional Para avaliar o estado nutricional de uma pessoa, o médico precisa conhecer a dieta e problemas médicos que possam existir, realizar um exame físico, e algumas vezes solicitar exames de laboratório - os níveis sangüíneos de nutrientes e substâncias que dependem dos níveis destes nutrientes (como hemoglobina, hormônios da tiróide e a transferrina) podem ser medidos. Para determinar a história dietética de uma pessoa, o médico pergunta que alimentos foram comidos nas 24 horas prévias e que tipos de alimentos normalmente são consumidos. É muito comum pedir à pessoa que mantenha um diário de comida no qual ele anote tudo o que comer durante alguns dias. Durante o exame físico, o médico observa o aspecto geral e o comportamento da pessoa bem como a distribuição da gordura do corpo e avalia o funcionamento dos órgãos e sistemas. Deficiências nutricionais podem causar várias doenças. Por exemplo: Hemorragia gastro-intestinal pode causar anemia por deficiência de ferro. Uma pessoa sendo tratada com altas doses de vitamina A para acne pode desenvolver dores de cabeça e visão dupla como resultado da concentração da vitamina A. Qualquer sistema do corpo pode ser afetado por uma desordem nutricional. Por exemplo: o sistema nervoso é afetado pela deficiência de niacina (pelagra), deficiência de tiamina - vitamina B1 (beribéri), deficiência ou excesso de vitamina B6 (piridoxina), e deficiência de vitamina B12. O paladar e o olfato são afetados pela deficiência de zinco O sistema cardiovascular é afetado pelo beribéri, pela obesidade, por uma dieta com muita gordura que leva à hipercolesterolemia e à doença coronariana, ou por uma dieta com excesso de sal que conduz à hipertensão. O trato gastro-intestinal é afetado pela pelagra, deficiência de ácido fólico e alcoolismo. A boca (lábios, língua, gengivas e membranas mucosas) é afetada pela deficiência de vitaminas do complexo B e pelo escorbuto (deficiência de vitamina C). A deficiência de iodo pode resultar no aumento da glândula tireóide. Uma tendência aumentada para sangramentos e sintomas cutâneos como erupções, secura e inchação por retenção de líquidos (edema) podem acontecer no escorbuto, deficiência de vitamina K, deficiência de vitamina A e no beribéri. Os ossos e articulações são afetados pelo raquitismo (deficiência de vitamina D), osteoporose e escorbuto. Fatores de risco As crianças formam uma faixa da população particularmente susceptível à subnutrição, pois elas precisam de uma maior quantidade de calorias e nutrientes para o seu crescimento e desenvolvimento. Elas também podem desenvolver deficiências de ferro, ácido fólico, vitamina C e cobre se receberem dietas inadequadas. A ingestão insuficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes pode conduzir à desnutrição protéico-calórica, uma forma particularmente severa de subnutrição, que retarda o crescimento e o desenvolvimento. Na medida em que as crianças chegam à adolescência, suas exigências nutricionais crescem devido ao aumento das suas taxas de crescimento. As gestantes ou mães que amamentam têm uma necessidade aumentada de todos os nutrientes para prevenir a subnutrição nelas e no seu bebê. O bebê de uma mãe alcoolista pode ser física e mentalmente prejudicado pela síndrome alcoólica fetal, pois o abuso de álcool e a subnutrição resultante afetam o desenvolvimento fetal. Uma criança que é amamentada exclusivamente ao seio pode desenvolver deficiência de vitamina B12 se a mãe for uma vegetariana que não come nenhum produto de origem animal. Quem tem risco de subnutrição? As crianças com pouco apetite. Adolescentes que passam por surtos de crescimento rápido Velhos Pessoas que têm doença crônica do trato gastrointestinal, fígado, ou rins Pessoas em dietas rigorosas por muito tempo Vegetarianos Pessoas com dependência de álcool ou outra droga que não se alimentam adequadamente As pessoas que tomam remédios que interferem com o apetite ou com a absorção ou exceção de nutrientes Pessoas com anorexia nervosa Pessoas que têm febre prolongada, hipertireoidismo, queimaduras, ou câncer Pessoas idosas podem ficar subnutridas por causa da solidão, incapacidades físicas e mentais, imobilidade ou doença crônica. Além disso, sua capacidade de absorver os nutrientes está reduzida, contribuindo para problemas como anemia por deficiência de ferro, osteoporose e osteomalácia. O envelhecimento é acompanhado de uma perda progressiva da massa muscular, independentemente de doenças ou deficiência dietética. Essa perda responde pela redução que acontece no metabolismo, pela diminuição do peso corporal e pelo aumento da taxa de gordura do corpo de aproximadamente 20 a 30 por cento nos homens e 27 a 40 por cento em mulheres. Por causa dessas mudanças e uma redução na atividade física, as pessoas mais velhas necessitam menos calorias e menos proteínas do que as pessoas mais jovens. Pessoas com alguma doença crônica que cause má absorção tendem a ter dificuldade em absorver vitaminas lipossolúveis (A, D, E, e K), vitamina B12, cálcio, e ferro. As doenças do fígado prejudicam o armazenamento das vitaminas A e B12 e interferem com o metabolismo de proteínas e glicose. Pessoas que têm doença renal, incluindo aquelas em diálise, são propensas a deficiência de proteínas, ferro, e vitamina D. A maioria dos vegetarianos não come carne, mas come ovos e laticínios. A deficiência de ferro é o único risco desse tipo de dieta. Vegetarianos tendem a viver mais e a desenvolver menos condições incapacitantes crônicas do que as pessoas que comem carne. Porém, a saúde melhor dessas pessoas também pode ser resultado da abstenção de álcool e tabaco e da tendência delas se exercitarem regularmente. Vegetarianos que não consomem nenhum produto animal estão em risco de desenvolverem deficiência de vitamina B12, além de ferro. Muitas dietas da moda afirmam aumentar o bem-estar ao reduzir o peso; porém, dietas altamente restritivas são nutricionalmente insalubres: essas dietas podem resultar em deficiências de vitaminas, minerais e proteínas; em doenças que afetam o coração, rins e o metabolismo e até mesmo em algumas mortes. Pessoas em dietas muito hipocalóricas (menos de 400 calorias por dia) não conseguem manter a saúde por muito tempo. Entre o extremo da inanição e a nutrição adequada, há vários graus de nutrição inadequada, como a desnutrição protéico-calórica, uma das principais causas de morte em crianças nos países em desenvolvimento. Desnutrição protéico-calórica A desnutrição protéico-calórica é causada por uma ingestão inadequada de calorias, resultando em uma deficiência de proteínas e micronutrientes (nutrientes necessários em quantidades pequenas, como vitaminas e alguns minerais). O crescimento rápido, uma infecção ou uma doença crônica pode aumentar a necessidade por nutrientes, particularmente nas crianças que já são subnutridas. Sintomas Há três tipos de desnutrição protéico-calórica: seca (a pessoa está magra e desidratada), molhada (a pessoa está inchada por causa de retenção de líquidos) e um tipo intermediário. O tipo seco, chamado marasmo, é resultante da fome quase total. A criança que tem marasmo ingere muito pouca comida, freqüentemente porque a mãe não pode amamentar e é extremamente magra devido a perda de músculo e gordura corporal. Quase invariavelmente desenvolve alguma infecção. O tipo molhado é chamado kwashiorkor, uma palavra africana que significa "primeira criança-segunda criança". Vem da observação de que a primeira criança desenvolve kwashiorkor quando a segunda criança nasce e substitui a primeira criança no peito da mãe. A primeira criança, desmamada, passa a ser alimentada com uma sopa de aveia que tem baixa qualidade nutricional comparada com o leite de mãe, assim a criança não se desenvolve. A deficiência de proteína no kwashiorkor é normalmente mais significativa que a deficiência calórica, resultando em retenção fluida (edema), doença de pele, e descoloração do cabelo. Como as crianças desenvolvem kwashiorkor depois que são desmamadas, elas são geralmente mais velhas do que as que tem marasmo. O tipo intermediário de desnutrição protéico-calórica é chamado kwashiorkor - marasmático. Crianças com esse tipo retêm algum fluído e tem mais gordura corporal do que as que tem marasmo. O kwashiorkor é menos comum do que o marasmo e normalmente acontece como kwashiorkor - marasmático. Tende a ser limitado a algumas partes do mundo (África rural, Caribe, Ilhas do Pacífico, e Sudeste da Ásia) onde as comidas utilizadas para desmamar os bebês - como inhame, mandioca, arroz, batata-doce e bananas verdes - são deficientes em proteína. A deficiência de proteína prejudica o crescimento do corpo, a imunidade, a cicatrização e a produção de enzimas e hormônios. Tanto no marasmo quanto no kwashiorkor a diarréia é comum. O desenvolvimento comportamental pode ser extremamente atrasado na criança severamente subnutrida e pode acontecer retardamento mental. Normalmente, uma criança que tem marasmo é mais severamente afetada do que uma criança mais velha que tem kwashiorkor. Prognóstico Até 40% das crianças que têm desnutrição protéico-calórica morrem. A morte durante os primeiros dias de tratamento normalmente é causada por um desequilíbrio eletrolítico, uma infecção, hipotermia ou parada cardíaca. A recuperação é mais rápida no kwashiorkor do que no marasmo. Os efeitos a longo prazo da desnutrição na infância são desconhecidos. Quando as crianças são tratadas adequadamente, o fígado e o sistema imunológico se recuperam completamente. Porém, em algumas crianças, a absorção intestinal de nutrientes permanece comprometida. O grau de prejuízo mental está relacionado a quanto tempo uma criança ficou subnutrida, quão severa foi a desnutrição e com que idade começou Leia também: ANEMIA POR CARÊNCIA DE FERRO , ALCOOLISMO E ADIÇÕES , OBESIDADE , ANOREXIA NERVOSA , HIPERTIREOIDISMO , HIPOTIREOIDISMO , Pediatria Pediatria


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Água, Desnutrição, Vitaminas e Sais Minerais Água, Desnutrição, Vitaminas e Sais Minerais
Dr. João Roberto D. Azevedo

A água é componente básico do organismo, representando cerca de 50% do peso do corpo. Na terceira idade esta porcentagem cai. A necessidade individual diária de água é em torno de 1500-2000 ml. A perda de água se dá pelas fezes, sudorese, respiração e urina.

Está intimamente relacionada ao sal ou sódio. A ingestão excessiva de sal favorece a retenção da água pelo organismo ou edema. O edema se manifesta pelo inchaço das pernas, podendo também ocorrer nas pálpebras.

A retenção de água a nível pulmonar, que ocorre na insuficiência cardíaca, caracteriza o edema pulmonar.

Como na infância, na terceira idade há uma facilidade maior à desidratação.

A doença cardíaca, como a insuficiência cardíaca, pode gerar um estado de retenção de água. Distúrbios renais e gastrintestinais constituem também situações que levam a distúrbios do metabolismo da água, como a insuficiência renal que provoca a retenção de água e as infecções intestinais que provocam a perda excessiva de água ou desidratação.

O diabetes provoca uma perda excessiva de água, através do aumento na eliminação de urina, o que facilita a desidratação. O estado febril aumenta em muito a perda de água. Em situações de febre, diarréia e excesso de eliminação de urina há necessidade de se aumentar o aporte de água.

A utilização freqüente de medicação diurética provoca além da eliminação de água, perda de sódio e potássio.

A desnutrição é uma doença complexa no idoso envolvendo perda calóricoproteica que pode gerar sintomas.

As principais causas são a falta de apetite constante, hábito alimentar com deficiências, utilização de dieta restrita rigorosa por longo tempo, algumas doenças crônicas, uso crônico de determinados medicamentos e distúrbios psiquiátricos. O estado depressivo severo pode levar à desnutrição.

As dificuldades na mastigação e na deglutição também devem ser consideradas. O estado de desnutrição pode ocorrer agudamente após uma cirurgia, por exemplo. A pessoa idosa que habita casa de repouso de má qualidade pode desenvolver grave estado de desnutrição simplesmente devida à ingestão inadequada.

A desnutrição ocorre quando há ingestão inadequada de cereais, vegetais, legumes e frutas, leite e derivados, carnes e ovos. Muitas vezes há necessidade de uma verdadeira pesquisa para se detectar as deficiências alimentares, questionando-se a própria pessoa, familiar ou responsável.

A desnutrição leva à confusão mental e a uma série de sintomas vagos de difícil diagnóstico. Há perda de peso, fraqueza, queda de cabelos, inchaço, alterações da cor da pele, etc.

Algumas vezes (pessoa sonolenta ou em estado de coma) há necessidade de se introduzir a alimentação via enteral, através de sonda colocada pelo nariz no intestino.

As vitaminas são substâncias fundamentais para o metabolismo normal do organismo, ativando-o. As vitaminas atuam como co-fatores no processo metabólico, acelerando as diferentes reações químicas que ocorrem. Não são sintetizados pelo nosso corpo tendo que ser obtidas pela alimentação, com exceção das vitaminas D e B12 que podem ser produzidas em pequena escala pelo organismo.

Uma alimentação bem balanceada é capaz de fornecer todas as vitaminas necessárias ao organismo. Isto é valido tanto para crianças como para idosos. O envelhecimento não acarreta necessidades maiores de vitaminas, não sendo necessária a sua suplementação. Por outro lado, como ocorre com outras substâncias, o idoso tem maior propensão a intoxicar-se com doses excessivas de vitaminas.

As deficiências vitamínicas ocorrem nas dietas inadequadas e nos distúrbios do trato digestivo (doenças do fígado e do estômago-duodeno, principalmente). A utilização prolongada de antibióticos leva a alterações da flora intestinal provocando deficiências de vitaminas (como a biotina e a vitamina K) provenientes da ação de bactérias. A pouca exposição à luz solar leva a deficiência de vitamina D. O alcoolismo é umas das principais causas de falta de ácido fólico e tiamina.

São muito raras as doenças provocadas por falta de uma única vitamina como o escorbuto (falta de vitamina C) e a pelagra (falta de niacina). Os mais comuns são sintomas devidos a falta de múltiplas vitaminas, em geral decorrente a erros alimentares.

Deve-se destacar que na terceira idade é comum a prescrição de dieta para determinada doença que passa a ficar incorporada a vida da pessoa. O hábito de consumir com muita freqüência "chá com torradas" provoca situação vulnerável a inúmeras deficiências alimentares. Nestas situações é muito importante uma avaliação médica regular quanto a possibilidade de uma deficiência de vitamina.

A pessoa hospitalizada pode desenvolver carência vitamínica múltipla, além de outras deficiências, como por exemplo, a protéica. Esta situação é particularmente comum no acidente vascular cerebral, quando há hospitalização prolongada freqüentemente associada à dificuldade na deglutição.

A falta de múltiplas vitaminas apresenta os mais diversos sintomas como hemorragias da gengiva, inflamação da língua, lesões nos cantos dos lábios, etc.

Eventualmente pode se utilizar as vitaminas como antiinflamatórios, no tratamento de dores reumáticas (vitaminas C, K e B12). A vitamina C pode ser utilizada como auxiliar no tratamento de infecção urinária grave. O ácido nicotínico (vitamina B3) é utilizado no controle de excesso de gorduras no sangue.

Em nosso meio há uma tendência ao uso indiscriminado e muitas vezes excessivo de vitaminas sob a alegação de suplementação alimentar. Certas vitaminas, como a A e a D podem provocar intoxicações . O excesso de vitamina C pode levar a distúrbios renais.

Não está comprovado cientificamente que qualquer vitamina possa reverter os males causados pelo fumo, ou pelo câncer.

Como as vitaminas os minerais também são muito importantes nas reações químicas que ocorrem no organismo atuando como co-fatores.
Os principais sais minerais são sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro, cobalto, cobre, flúor, fósforo, iodo e zinco. O idoso saudável não necessita de suplementação de sais minerais.

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